Tomb Raider: Definitive Edition é uma versão redesenhada de “Tomb Raider”, lançado em 2013 para PlayStation 3, Xbox 360 e PC, mas com um visual ainda mais atrativo, e que será voltada para os consoles da nova geração. Os gamers do PlayStation 4 e do Xbox One
agora terão a oportunidade de conhecer a mais nova aventura de Lara
Croft. Além de mais bonito, o jogo terá vários conteúdos extras. Veja as
novidades e as polêmicas que envolvem o game.
Review Tomb Raider: um recomeço épico para uma franquia consagrada
Em
termos de aventura e gameplay, é exatamente o mesmo jogo. Porém, o game
tem um novo motor gráfico dedicado a elevar a experiência visual, da
antiga para a geração nova de consoles. A Square Enix utilizou novas
tecnologias para fazer com que não só Lara, cujo aspecto foi totalmente
renovado, como o ambiente do game, ficassem ainda mais reais do que a
interface da premiada versão para a “antiga geração”.
Uma nova Lara Croft
O
corpo e o rosto de Lara estão diferentes da versão do game para
PlayStation 3 e Xbox 360. Uma das críticas da versão anterior era de que
a textura da pele e, principalmente, o cabelo de Lara não eram tão
reais. Os desenvolvedores, então, resolveram dar um maior foco a isso – e
também aumentaram as curvas do seu corpo, deixando-a ainda mais sexy.
Scot
Amos, produtor executivo do game, disse que a ideia inicial era somente
atualizar sua pele ou adicionar alguns polígonos extras, mas percebeu
que o hardware dos novos consoles permitia que se realizasse algo mais
complexo. Por isso, ele colocou a equipe que criou a elogiada Lara de
PS3 e Xbox 360, para remodelá-la.
Um dos detalhes usados foi a
tecnologia TressFX que dá movimento ao cabelo, tornando-o bem mais real
do que aquele que se movia uniformemente nos consoles antigos. Além
disso, o trabalho na pele fez com que a sujeira, o suor e o sangue, que
são companheiros de Lara durante toda sua aventura, ficassem mais
destacados.
Os olhos também mudaram e o corpo ficou com um ar
mais de mulher do que da menina indefesa do jogo anterior. As mudanças
não agradaram a todos os fãs, e há quem critique a decisão de repaginar
algo que já era muito bom. Entretanto em termos de detalhamento e
realismo, a nova versão possui maior qualidade.
Cenários mais envolventes
Além
do trabalho gráfico em cima da protagonista do game, os responsáveis
pela parte gráfica de Tomb Raider: Definitive Edition deram uma atenção
especial ao ambiente da ilha onde se passa a história. Efeitos do clima,
o movimento das folhas, os animais que habitam o local, sombras e
luzes, tudo está mais envolvente e atrativo.
Tomb
Raider: Definitive Edition vai rodar com resolução 1080p, e todas as
texturas foram criadas com quatro vezes mais resolução do que nos
consoles da “antiga geração”, para garantir maior resolução e
detalhamento. Seja na própria Lara, na ilha ou ainda nos outros
personagens, tanto os aliados quanto os inimigos da protagonista.
A
Definitive Edition tem de 10 a 15 vezes mais partículas do que seu
antecessor. Luzes e sombras, por exemplo, estão bem mais realistas e
podem gerar um efeito visual muito mais agradável. Tudo tem mais
detalhes. Até mesmo as roupas dos personagens, que podem se mover de
acordo com o movimento deles e os ventos da ilha.
“Estamos
além da versão para PC. Levamos o Tress FX para outro nível, fazendo-o
rodar nos consoles. Depois que refizemos Lara, tínhamos que refazer
Yamatai. É um mundo legal, visceral. Na última vez, era um mundo de
game. Agora é um espaço real. É como ir do VHS para o Blu-Ray”, diz
Amos.
Todos os DLCs estão inclusos
Além
das mudanças gráficas, Tomb Raider: Definitive Edition tem algumas
novidades no seu conteúdo para o usuário. O novo game possui todos os
conteúdos baixáveis (DLCs)
que foram lançados para PS3 e Xbox 360, sem custo adicional. Ao todo,
são oito mapas, seis armas e quatro personagens para multiplayer, e seis
novas roupas para Lara.
Há
ainda uma versão digital da história em quadrinhos Tomb Raider: The
Beginning, um livro de ilustrações chamado Tomb Raider: The Art of
Survival e um documentário – The Final Hours of Tomb Raider. No Xbox
One, há controles de voz no Kinect, e no PS4 a luz do controle acende
quando o usuário acende uma tocha com fogo.
Polêmica entre PS4 e Xbox One
Recentemente,
uma polêmica surgiu na Internet sobre a qualidade do game ser maior no
PS4 do que no XOne. Anteriormente, a equipe de desenvolvimento havia
declarado que o jogo rodaria a 1080p com 30 quadros por segundo em ambos
os consoles. No entanto, o produtor Scot Amos teria contrariado essa
previsão, dizendo que rodaria a 60fps no PS4.
Posteriormente,
em entrevista ao site IGN, um representante da Square Enix teria dito
que isso não passava de um rumor, e que os dois jogos têm a mesma
qualidade – 1080p com 30 fps. O caso gerou polêmica entre os gamers dos
consoles e também o surgimento de notícias contraditórias em alguns dos
maiores sites do ramo.
Preço alto e ausência de opção de upgrade
A
grande questão em torno de Tomb Raider: Definitive Edition parece ser o
seu preço alto por uma versão que é “apenas” um redesign de um jogo
lançado em 2013 e adquirido por milhões de gamers nos consoles
anteriores. Nos EUA, ele sai por US$ 59,99.
Não
há upgrade para quem adquiriu o game no PS3 ou Xbox 360 e quer tê-lo no
seu novo console. Isso foi oferecido nas versões digitais de jogos como
CoD: Ghosts, Battlefield 4 e Assassin’s Creed 4, onde os gamers puderam fazer a “atualização” por só US$ 10.