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ANÁLISE: THE LAST OF US






















Uma das coisas que eu mais acho fantástico na Biologia é que essa ciência faz uma aproximação entre o mundo fictício visto em filmes e o mundo real. Se você quer ver bizarrices dignas de histórias como Alien ou Invasores de Corpos, estude o mundo dos insetos, dos artrópodes em geral e dos fungos e bactérias.


Alienígenas que parasitam um hospedeiro humano e rasgam seu ventre ao nascer? Organismos que controlam a mente de suas vítimas? Vírus mortais capazes de varrer a raça humana da face da Terra? Isso é só um aperitivo do que podemos encontrar na natureza do mundo real (e muitas vezes menos interessante que o da ficção).

Filmes, livros e jogos de zumbis existem aos montes. E já que o assunto é biologia, dá pra contar nas pernas de um miriápode as obras que atribuem a um vírus, ou magia negra, a origem dessas criaturas. Mas existem empresas como a Naughty Dog, que não se contentam com pouco e buscam beber da fonte inesgotável que é a Biologia para dar uma das mais legais origens aos zumbis já vista num game.

É com essa declaração de amor às bizarrices biológicas que eu dou início a minha análise de The Last of Us. Se acomode numa poltrona que esse trem promete ser composto por vários e longos vagões. 
E lá vou eu de novo, soltando essas frases de conotação sexual não planejadas...


HISTÓRIA (NOTA: 9,8)






















A história de TLOU se passa em uma realidade alternativa e fantasiosa na qual um surto de um fungo chamado Cordyceps sofreu uma mutação, passando a infectar humanos e a transformá-los em criaturas violentas e descontroladas (caso eles virassem jogadores compulsivos de xadrez não sobraria nada em que atirarmos, concorda?).

Como age o Cordyceps, você se pergunta? Antes que você saia correndo pra comprar uma máscara de respiração, adianto logo que o cenário proposto por TLOU é praticamente impossível de se concretizar no mundo real. Isso porque o fungo não consegue exercer seu controle em vertebrados complexos como o ser humano.
Existe um vídeo excelente do canal Nerdologia, no Youtube, que explica de uma forma bastante didática e divertida o modus operandi desse organismo peculiar, então assista ao vídeo para me poupar dos terríveis efeitos da redundância textual que depois eu continuo a tecer minhas considerações: