Street Fighter é a famosa franquia de games de luta da Capcom,
onde os jogadores controlam lutadores de diversas partes do mundo, cada
um com habilidades especiais. O primeiro game da série foi lançado em
1987 no Japão, contendo agora uma coletânea de diversos jogos. Conheça
agora algumas curiosidades sobre esta série que com certeza faz parte da
vida da maioria dos gamers.
Confira o review completo de Ultra Street Fighter 4
Troca de nomes
Uma
troca de nomes ocorreu na época do Street Fighter 2. Foram criados
vários personagens, entre eles um lutador espanhol mascarado chamado
Balrog, um General que comandava a organização criminosa Shadaloo
chamado de Vega e um lutador de boxe, o M. Bison.
Pelo
fato do lutador de boxe, além de possui um nome parecido, se assemelhar
ao antigo campeão Mike Tyson, o pessoal da Capcom, com medo de um
possível processo contra a empresa, optou por uma troca de nomes quando o
jogo chegou aos Estados Unidos. Assim, até hoje, o temível general
ficou conhecido como M. Bison, o lutador mascarado de Vega e o boxeador
de Balrog.
Morte de M. Bison pelas mãos de Akuma
A
maioria dos jogadores podem não perceber que o grande mestre Akuma
estava na versão de Street Fighter 2. Em Super Street Fighter II Turbo, a
quinta geração da série em Arcade, Akuma aparece antes da luta final
contra o chefão M. Bison. Antes que o jogador possa desafiar o General
de capa, Akuma acaba o obliterando, levando ao jogador a ter que
desafiá-lo.
Caso
não tenha certeza que a morte de Bison é verídica na série, este
momento acabou sendo estendido no mangá, onde Akuma usa sua técnica
proibida para matar o chefão. Porém, este não é o fim de Bison. No
próximo jogo da série, Super Street Fighter IV, M. Bison volta com tudo. Como? Segundo o mangá, Bison possui vários corpos nos quais pode reviver a si mesmo.
Fogo imaginário
Dhalsim
é um mestre de Yoga que lança bolas de fogo pela boca. Verdade. Porém,
você sabia que o fogo que sai do nosso guerreiro elástico indiano é
apenas ilusório? A Capcom já deu inúmeras explicações para sua
habilidade de cuspir fogo, que vão desde ao seu amor por curry para o
fato dele adorar ao deus hindu do fogo, Agni.
O
mangá da série, além da versão Street Fighter IV lançam estes
conceitos, em vez dos antiquados jogos mentais. Nos quadrinhos, Dhalsim
menciona que seu fogo é uma ilusão mental que queima apenas aqueles que
realmente acreditam que não serão queimados pelo fogo. Ele também faz
referencia à este fato em uma citação após vencer sua luta contra Hakan,
o lutador oleoso turco, quando diz para não se preocupar em ser
queimado por uma ilusão.
Uma questão de áudio
Devido
à um áudio ruim, falta de dublagem em inglês e caixas de som bastante
abafadas (quem pegou a época do Arcade em alta sabe o que estou
falando), era complicado entender o que os personagens falavam quando
davam os golpes.
Dessa
forma, era comum entender algo muito diferente do que eles falavam.
Assim nasceu o famoso “Ataque das Corujas” (do original Tatsumaki Senpuu
Kyaku), Tiger Robocop (do original Tiger Uppercut), Açexy Full (do
original Sonic Boom), Cuz-cuz (do original Headbutt), Macumba Vai (do
original Yoga Fire) e por aí vai.
O mistério sobre Abel
O
mercenário francês Abel, foi uma nova adição para a história da
franquia com Street Fighter IV. O personagem sofre de amnésia, não tendo
ciência do seu passado, e possui o objetivo de chegar ao fundo da S.I.N
e dos planos de Seth enquanto trabalhava com Guile.
Ao
final de sua história, Abel acaba tendo uma forte pista de uma conexão
de sua existência com a de Seth. Isto é mostrado mais adiante, pois
possui alguns movimentos no game que se assemelham muito ao de Seth.
Em Street Fighter X Tekken,
é confirmado que Abel é uma das muitas cópias robótica de Seth, criados
por M. Bison, em uma tentativa de achar um corpo indestrutível para
colocar sua alma. Contudo, Abel foi perdido durante uma ataque á
Shadaloo, e continua achando que é humano após perder sua memória.
O tapa olho de Sagat
No
primeiro game da série, Sagat não tinha sua famosa cicatriz no peito.
Esta foi dada carinhosamente por Ryu, ao desferir um poderoso Shoryuken
na luta final de Street Fighter, no qual o lutador de Muay Thai era o
último chefe.
A cicatriz de Sagat foi criada por um golpe de Ryu
Já
seu característico tapa-olho, com ele desde o primeiro jogo da série,
foi dado pelo pai de Dan, Go Hibiki, quando este arranca fora o olho de
Sagat com um golpe. Porém o gigante lutador tem sua vingança e acaba
matando Go depois.
Sistema de combos acidental
O
que talvez poucos saibam é que o sistema inicial de combos era na
verdade um Bug. Nele, os jogadores podiam colocar um movimento por cima
de um outro movimento. Ou seja, personagens como Honda e Chun-Li podiam
fazer diversos danos em um golpe só.
Primeiramente,
os produtores acharam que essa combinação de golpes seria ruim e
quiseram fazer com que o segundo golpe errasse o alvo. Porém, o chefe da
equipe de programadores achou essa solução pior. Ou seja, melhor sair
de perto quando eles começarem a bater.
Histórias conectadas
As
franquias Final Fight e Street Figher acontecem no mesmo mundo, com
personagens conectados com as duas histórias. Guy, por exemplo, é amigo
de infância de Ryu e Ken, na qual foi morar em Metro City, onde seu
prefeito, o lutador Haggar, estava em guerra com as gangues locais.
Depois
de salvar a filha do prefeito no primeiro game e derrotar a gangue
Skull Cross, o herói é avisado sobre um mal maior, que assolava o mundo.
Nessa hora, Guy resolve ajudar na luta contra gigantesca organização
criminosa, Shadaloo.
Além das mensagens motivacionais
Era
normal que algumas mensagens motivacionais aparecessem quando o jogador
perdesse. Mas na verdade, estas mensagens eram dicas sobre o próprio
jogo. Quando se lia “Não desista antes do fim”, na verdade, o que era
realmente passado era para que os jogadores não desistissem mesmo quando
sua vida estiver baixa, pois os personagens ficavam mais fortes quando
isto acontecia.
Ou
seja, seus golpes ficavam mais potentes, mais rápidos e com maior
alcance. Porém, a mensagem era encarada apenas como um motivacional,
deixando de lado a preciosa dica.
Os crânios de Dhalsim
O
lutador indiano possui um colar com três crânios humano que carrega
consigo nas lutas. Esses crânios não são de inimigos derrotados, mas sim
de crianças de seu vilarejo que morreram devido à uma horrível praga
que assolou seu vilarejo. O lutador então as usa como uma forma de
homenagem e de protesto contra a fome e a doença de seu país.